Dengue

GDF inicia levantamento de índices do Aedes aegypti em todas as regiões

Realizada de forma amostral, a pesquisa tem o objetivo de identificar os níveis de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O levantamento subsidia as ações da Secretaria de Saúde (SES-DF) para o combate ao vetor.

Equipes vão a campo para conscientizar a população a tomar medidas que evitem a proliferação do mosquito -  (crédito: Paulo Pinto/Agência Brasil)
Equipes vão a campo para conscientizar a população a tomar medidas que evitem a proliferação do mosquito - (crédito: Paulo Pinto/Agência Brasil)

O primeiro Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2025 teve início nesta segunda-feira (20/1) em todo o Distrito Federal. Realizada de forma amostral, a pesquisa tem o objetivo de identificar os níveis de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

O levantamento subsidia as ações da Secretaria de Saúde (SES-DF) para o combate ao vetor. Os agentes de Vigilância Ambiental (AVAs) já estão nas ruas visitando residências e inspecionando possíveis focos. Após a conclusão do levantamento, os dados serão encaminhados ao Ministério da Saúde e divulgados no site da Secretaria. 

Ações intensificadas

Para manter os números em queda e a população segura, o GDF reforçou as contratações e a capacidade de trabalho. O número de agentes de vigilância ambiental (AVAs) passou de 415 para 915, enquanto o de agentes comunitários de saúde (ACSs) saltou de 800 para 1,2 mil. Os auditores na linha de frente também aumentaram, de 81 para 131. A Defesa Civil também ampliou o número de agentes de 70 para 109, com uma dupla destacada para cada uma das regiões administrativas do DF.

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O investimento em tecnologia também foi ampliado, com o uso de drones e a implementação do aplicativo com georreferenciamento dos focos da doença. Trata-se do app eVisitas, utilizado pelos agentes para fazer o controle vetorial digitalmente com o apoio de 657 smartphones. O número de estações disseminadoras de larvicida (EDLs), as chamadas armadilhas, passou de 2,3 mil para cerca de 4 mil este ano. Após a instalação no Sol Nascente/Pôr do Sol, as armadilhas chegarão a Água Quente e ao Recanto das Emas. Também será ampliado o uso de ovitrampas, com um total de 6 mil em 2025.

*Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

Correio Braziliense
postado em 21/01/2025 20:10
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