
Uma estudante de pedagogia foi presa pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por suspeita de integrar um esquema de fraude bancária que desviou cerca de R$ 50 mil de uma instituição financeira. A ação foi conduzida pela Divisão de Análise de Crimes Virtuais (DCV/CORF).
De acordo com as investigações, parte do dinheiro foi rapidamente transferida para contas de terceiros, os chamados “testas de ferro” ou “conteiros”, que cedem suas contas bancárias em troca de pagamento ilícito. A prática, segundo a polícia, dificulta o rastreamento dos valores e alimenta esquemas de lavagem de dinheiro, cada vez mais comuns no ambiente digital.
Durante o interrogatório, a suspeita, que trabalha em uma escola infantil do Guará I, confessou que receberia uma comissão de 5% sobre a quantia desviada. Ela foi detida nas dependências de uma agência localizada na 507 Sul.
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Os policiais apreenderam celulares e chips de telefonia, que passarão por perícia para obtenção de provas digitais. A mulher responderá pelos crimes de associação criminosa, furto qualificado mediante fraude e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem ultrapassar 20 anos de prisão.
O delegado Dário Freitas reforçou o alerta à população: emprestar contas bancárias para receber valores fraudulentos é crime grave. Além de financiar organizações criminosas, essa prática gera prejuízos milionários e ameaça a segurança financeira de milhares de brasileiros.