
O novo álbum de Lorde, intitulado “Virgin”, estreou com força total nas principais paradas internacionais. Lançado recentemente, o disco já ocupa o 1º lugar nas paradas da Austrália, Nova Zelândia e, pela primeira vez em sua carreira, do Reino Unido.
Com isso, a cantora neozelandesa alcança uma marca inédita em seu histórico musical, que até então tinha como melhor desempenho no Reino Unido o 2º lugar com o álbum Solar Power (2021).
A conquista foi celebrada com entusiasmo pela artista, que gravou uma mensagem emocionada para a Official Charts Company, responsável pela medição oficial no Reino Unido:
“Não acredito que cheguei ao nº1 no Reino Unido! Isso é absolutamente insano. Senti tanto amor do Reino Unido com o Virgin. Não tenho palavras para agradecer e mal posso esperar para vê-los na turnê muito, muito em breve. Enviando todo o meu amor. Amo vocês muito!”, disse Lorde.
O Reino Unido teve um papel central no lançamento do álbum. No mesmo dia da estreia, Lorde fez uma performance surpresa no renomado Festival Glastonbury, considerado o segundo maior evento musical do mundo. Durante o show, ela apresentou o álbum completo, na ordem original das faixas, como uma forma de marcar o “nascimento” de Virgin com algo especial para os fãs britânicos.
“Decidimos tocar o álbum inteiro na ordem. Isso deve ser uma performance única, vocês sabem?”, declarou à multidão, evidenciando o caráter simbólico do momento.
Apesar do sucesso comercial e da calorosa recepção crítica, o álbum também gerou polêmica. Muitos fãs relataram que a versão física do CD não funciona em diversos aparelhos, o que levantou questionamentos sobre a produção do disco. A situação irônica — com o disco “virgem” não tocando — virou piada entre fãs e reforçou o nome do projeto.
Lorde: Sonoridade planejada e conceito bem definido
Lorde também aproveitou a boa fase para comentar detalhes da concepção artística do projeto. Em entrevistas recentes, ela comparou Virgin ao seu álbum de estreia, Pure Heroine (2013), destacando que, ao contrário do primeiro, a estrutura sonora de início e fim interligados foi planejada propositalmente no novo trabalho.
“As pessoas sempre acharam que o começo e o fim interligados de Pure Heroine eram intencionais — não eram. Mas começar e terminar Virgin na fonte foi sim uma escolha consciente”, explicou.
A cantora ainda revelou seus sons favoritos do novo álbum: o tremolo rasgado e os adlibs vocais entre as faixas “David” e “Hammer”.
Com Virgin, Lorde reafirma sua relevância na cena pop internacional, conquistando novos marcos em sua carreira e mostrando maturidade artística e emocional. A expectativa agora gira em torno da turnê e de futuras performances das faixas que já estão marcando o público.