
Renée Rapp conquistou os holofotes em 2024 ao dar vida à icônica Regina George na versão musical de Meninas Malvadas para o cinema. O filme, que estreou no Brasil e faturou quase o dobro do orçamento em poucas semanas, trouxe de volta a vilã mais famosa dos anos 2000 — originalmente interpretada por Rachel McAdams — em uma roupagem moderna e cheia de ironia.
Se no palco da Broadway ela já havia mostrado sua força, no cinema Renée consolidou de vez sua imagem de estrela. “A Regina de Renée te intimida, mas ao mesmo tempo você quer ser amiga dela”, resumiu Tina Fey, roteirista e criadora da franquia.
Quem é Renée Rapp?
Atriz, cantora e compositora, Renée completou 25 anos justamente no dia da estreia do longa, em 10 de janeiro de 2024. Natural da Carolina do Norte, ela começou no teatro regional e ganhou destaque ainda adolescente, mas foi em 2019, quando assumiu o papel de Regina George na Broadway, que sua carreira decolou.
A experiência chamou a atenção da HBO, que a escalou para a série A Vida Sexual das Universitárias. Na produção, interpretou Leighton Murray, uma jovem pressionada pelas expectativas da mãe. A personagem lhe garantiu visibilidade em duas temporadas, até sua despedida no início de 2025.
Fora dos palcos e telas, Renée também se destaca pela sinceridade. Em entrevistas, falou abertamente sobre o trauma de ter sido drogada em 2022, experiência que inspirou parte do álbum Snow Angel, lançado no ano seguinte.
A guinada para a música
Com voz potente e letras pessoais, Renée encontrou na música um espaço tão expressivo quanto a atuação. Em 2023, estreou com Snow Angel, mas foi em 2025 que seu nome entrou de vez no radar do pop internacional.
Seu segundo disco, Bite Me, lançado em 1º de agosto pela Interscope Records, mistura pop, R&B, sintetizadores e pitadas de punk em faixas como Leave Me Alone e Why Is She Still Here?. O álbum estreou em 1º lugar nas paradas do Reino Unido, Holanda e Escócia, e garantiu a terceira posição na Billboard 200 — feito inédito em sua trajetória.
Turnê mundial
O novo projeto ainda ganhou uma turnê ambiciosa: 27 apresentações pela América do Norte e Europa, incluindo palcos lendários como o Madison Square Garden, em Nova York, e o Red Rocks Amphitheatre, no Colorado. Syd, Ravyn Lenae e Absolutely! acompanham a cantora como atrações de abertura.
Reneé Rapp lança Bite Me, seu segundo álbum de estúdio
A cantora Reneé Rapp lançou seu segundo álbum de estúdio. Intitulado Bite Me, o disco reúne 12 faixas distribuídas ao longo de 33 minutos de duração. O trabalho inclui o lead single “Leave Me Alone”, um dos grandes destaques da nova fase da artista, que já ultrapassa 29 milhões de reproduções no Spotify.
Para celebrar o lançamento do novo projeto, Reneé Rapp compartilhou em seu feed do Instagram um carrossel de imagens com registros dos bastidores da gravação do álbum. Nas fotos, é possível vê-la ao lado de colaboradores e amigos próximos. As imagens alternam entre cenas feitas dentro e fora do estúdio, revelando momentos espontâneos do processo criativo. O carrossel também inclui capturas de tela de anotações da cantora feitas no aplicativo Bloco de Notas, nas quais ela compartilha reflexões sinceras e vulneráveis sobre o projeto.
Reneé inicia sua série de desabafos abordando a complexidade de sua saúde mental e como ela influencia seu processo criativo. Em uma confissão honesta e sensível, ela escreve:
“Eu vivo na minha cabeça e fico paranoica 24 horas por dia, 7 dias por semana, rs. Sempre fui assim. É incrivelmente difícil para mim ter um respiro — e ainda mais difícil conseguir alguns momentos de clareza mental.”
Mais adiante, Reneé Rapp compartilha o quanto sua realidade pessoal se transformou desde o lançamento do primeiro álbum. As mudanças emocionais e relacionais aparecem de forma evidente quando ela compara as fases da vida retratadas em cada trabalho:
“Há diferenças gritantes neste álbum em relação ao meu primeiro. Agora tenho pessoas na minha vida que realmente me amam. Passei a chamar de amigos os meus amigos de verdade. Encontrei amizades nas quais não preciso ficar com um olho nas costas o tempo todo. Me envolvi no relacionamento mais incrível. Comecei a confiar na minha intuição. Me livrei de pessoas que não me faziam bem. Comecei a festejar, veja só, que pecado.”
Ela também se dedica a refletir sobre seu amadurecimento artístico e emocional, destacando o orgulho que sente por criar algo que considera autêntico e significativo. Em um dos trechos mais marcantes de suas declarações, Reneé Rapp expõe o quanto o álbum representa sua história recente:
“E, mais importante de tudo, fiz isso para impressionar a mim mesma — e não mais ninguém. A questão é: essa parada foi escrita para mim e feita para você. Eu sei que pareço durona, e sou mesmo, mas essa música é uma cápsula do tempo dos últimos dois ou três anos da minha vida. Cada parte. O bom, o ruim e o feio. Mas nunca estive tão orgulhosa de mim mesma. Eu ouço e choro porque sei que fiz o que queria fazer.”
Por fim, Reneé Rapp encerra seu depoimento com uma declaração leve, porém intensa, sobre o amor que sente pelo álbum e pelas pessoas que a ajudaram a torná-lo realidade. Com um tom brincalhão e, ao mesmo tempo, comovente, ela conclui:
“Quer você goste ou não, eu amo. Obviamente eu adoraria que você também gostasse, mas, sinceramente, fico feliz só por eu gostar. Fiz isso com meus amigos — e caramba, como eu amo meus amigos. Não sei, aceite ou não… tô bêbada.”