
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, apresentou nesta terça-feira (26/8), durante reunião ministerial, iniciativas do governo federal para impulsionar a competitividade da indústria nacional e ampliar o acesso da população a veículos mais sustentáveis.
A primeira delas envolve crédito para a modernização do parque fabril brasileiro. “Temos duas boas notícias. O presidente Lula lançou ontem o programa para bens de capital. Serão R$ 10 bilhões do BNDES e R$ 2 bilhões da Finep, totalizando R$ 12 bilhões, com juros menores, que vão variar entre 8% e 10%”, disse.
“O objetivo é renovar o parque industrial brasileiro, máquinas e equipamentos. Hoje, a idade média dessas máquinas é de 14 a 15 anos. Antes, a depreciação levava 15 anos; agora, com a depreciação acelerada, será possível depreciar em apenas 2 anos, além de contar com esse financiamento. Isso trará mais competitividade, redução de custos e ganho de produtividade”, afirmou o vice-presidente.
A segunda medida, segundo Alckmin, é voltada ao setor automotivo: “Outra boa notícia é o carro sustentável. O presidente Lula lançou o IPI zero para os carros de entrada, e o programa já é um sucesso: representa quase 17% das vendas. Tenho visitado concessionárias nos fins de semana e todas estão lotadas. Esse carro sustentável é 80% reciclável, emite no máximo 83 g de CO2 por quilômetro rodado, polui menos, é flex e tem motor 1.0”.
De acordo com o vice-presidente, seis modelos já se enquadram no programa. “Cinco montadoras já se credenciaram e estão vendendo: a Volkswagen, com o Polo; a General Motors, com o Onix; a Renault, com o Kwid; a Hyundai, com o HB20; e a Fiat Stellantis, com o Argo e o Mobi”, elencou.
“Temos carro sendo vendido por R$ 63 mil. Além da isenção do IPI, as montadoras e concessionárias oferecem descontos, e o marco de garantias aprovado pelo Congresso ajuda a ampliar o crédito. É um sucesso absoluto.”
Alckmin ressaltou os impactos positivos da medida: “Do ponto de vista social, pessoas de menor renda terão acesso a um carro novo. Do ponto de vista econômico, haverá mais empregos, indústria crescendo e concessionárias vendendo. E, do ponto de vista ambiental, trata-se de um veículo menos poluente.”
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