
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou, nesta sexta-feira (12/12), que o Brasil vai "trabalhar" junto ao México para "equacionar" o fato de o parlamento do país aprovar tarifaço de até 50% na importação de produtos brasileiros.
"Vamos atuar para equacionar esse problema. Nós defendemos o multilateralismo, estamos expandindo os seus acordos. O comércio é sempre e principalmente intraregional, e vamos trabalhar junto ao México para termos mais complementariedade econômica”, afirmou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, durante evento em São Paulo, em conversa com jornalistas.
A sobretaxa a produtos brasileiros exportados para o México, segundo a matéria aprovada pelo parlamento mexicano, vai variar de 5 a 50% e será aplicada de acordo com cada ítem importado. Além do Brasil, países como China, Índia, Coreia do Sul, Rússia e África do Sul serão afetados a partir de 1º de janeiro do ano que vem.
Um tarifaço do México às exportações do Brasil também pode vir no momento em que o governo brasileiro busca derrubar as sobretaxas estabelecidas em julho pelos Estados Unidos. As conversas com o país presidido por Donald Trump, segundo Alckmin, continuam.
"Quando começou a primeira ordem executiva, nós tínhamos 37% da exportação brasileira (sob o tarifaço)", disse, ao destacar que atualmente essa taxa de produtos brasileiros exportados aos EUA sob sobretaxa de 40% reduziu para 22%. "O presidente Lula pediu ao presidente Trump para suspender os 40 (%) de enquanto negocia. Vamos aguardar", pontuou.

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