
A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou um inquérito sobre o ataque à filha do goleiro Everson. A investigação, de fato, apura a denúncia de importunação sexual verbal contra a menor, de 13 anos. A representante legal da menina foi ouvida na tarde desta segunda-feira (15). O episódio de assédio ocorreu no estacionamento da Arena MRV, no último domingo (14), após um jogo do Atlético.
A investigação oficial começou após a denúncia da família. A Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) assumiu o caso. Segundo a Polícia Civil, algumas testemunhas que presenciaram o fato também já foram ouvidas. O Atlético, por sua vez, encaminhou as imagens do circuito de segurança para ajudar na identificação.
O episódio ocorreu quando a família do jogador deixava o estádio após o jogo. O estacionamento dos atletas é um espaço privado e sem acesso da torcida. A divisória, no entanto, possui furos que permitem a visão. Os torcedores, então, teriam feito ofensas sobre a aparência da menina através dessas aberturas.
A esposa do goleiro, Rafaela Vieira, relatou o ocorrido em suas redes sociais. Ela explicou que os homens fizeram comentários sobre a filha do casal.
“Ao retornar para o carro, esses homens começaram a falar sobre ela. O corpo e a aparência foram o tema principal”, escreveu Rafaela. “Não é fácil ser família, e as pessoas fazem questão de tentar dificultar cada vez mais”, desabafou.
Atlético declara apoio a Everson
O Atlético, por sua vez, soltou uma nota oficial em apoio ao seu atleta. O clube afirmou que, além da responsabilização criminal dos autores, também adotará medidas administrativas. A equipe de segurança da Arena MRV, de igual forma, está colaborando com a polícia. A identificação dos torcedores, portanto, deve ocorrer em breve.
A família do jogador, por fim, deixou claro que buscará a Justiça para resolver o caso. A esposa de Everson concluiu sua postagem com um recado direto aos agressores.
“Devo avisar que vou cumprir tudo que falei a esses torcedores no momento. (…) não há outra saída a não ser elucidar a situação e recorrer à lei”, finalizou Rafaela Vieira.
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