MANIFESTAÇÕES

"No kings": protesto contra Trump toma cidades nos EUA

Mais de 2.700 manifestações estão previstas para diversas cidades ao longo dos EUA

Protestos da campanha
Protestos da campanha "No kings" nos Estados Unidos: Trump na berlinda - (crédito: Joseph Prezioso / AFP)

Os primeiros protestos que fazem parte da campanha "No kings" (ou "sem reis", em tradução livre) convocados para este sábado (18/10) começaram a encher as ruas de diversas cidades nos Estados Unidos e da Europa. A manifestação é uma mobilização popular contra o presidente dos EUA, Donald Trump. Mais de 2.700 manifestações estão previstas para diversas cidades ao longo dos EUA, segundo informações da Agência France-Press.

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Além de cidades importantes como Washington, Boston, Chicago, Atlanta e Nova Orleans, protestos foram convocados em pequenas localidades dos 50 estados e até mesmo no Canadá. A agência Associated Press aponta que cidades europeias como Londres (Inglaterra), Madri e Barcelona (Espanha) também realizam manifestações. 

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    Protestos da campanha "No kings" nos Estados Unidos Joseph Prezioso / AFP
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    Protestos da campanha "No kings" nos Estados Unidos Joseph Prezioso / AFP
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    Protestos da campanha "No kings" nos Estados Unidos TIMOTHY A.CLARY / AFP
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    Protestos da campanha "No kings" nos Estados Unidos Joseph Prezioso / AFP
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    Protestos da campanha "No kings" nos Estados Unidos TIMOTHY A.CLARY / AFP

"O presidente acredita que seu poder é absoluto. Mas nos Estados Unidos não temos reis e não cederemos ao caos, à corrupção e à crueldade", afirma o movimento "No Kings", que reúne quase 300 organizações, em seu site.

Na quinta-feira, Deirdre Schifeling, diretora política e de defesa da União Americana pelas Liberdades Civis, afirmou que os manifestantes querem transmitir que "somos um país de iguais". "Somos um país de leis aplicadas a todos, do devido processo e da democracia. Não seremos silenciados", afirmou.

Leah Greenberg, cofundadora do Projeto Indivisível, criticou os esforços da administração Trump para enviar a Guarda Nacional às cidades do país, reprimir migrantes sem documentos e processar opositores políticos.

"É o manual clássico do autoritarismo: ameaçar, difamar e mentir, assustar as pessoas para que desistam", disse Greenberg. "Não seremos intimidados", acrescentou.

*Com informações da Agência France-Press

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postado em 18/10/2025 15:24 / atualizado em 18/10/2025 15:32
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