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7 diferenças entre os gatos das raças thai e siamês 

Descubra como identificar traços físicos e comportamentais que tornam esses felinos únicos, apesar da aparência semelhante

Os gatos thai e siâmes têm diferenças tanto na aparência quanto no comportamento (Imagem: Cynthia A Jackson e Irina Nedikova | Shutterstock) -  (crédito: EdiCase)
Os gatos thai e siâmes têm diferenças tanto na aparência quanto no comportamento (Imagem: Cynthia A Jackson e Irina Nedikova | Shutterstock) - (crédito: EdiCase)

À primeira vista, os gatos das raças thai e siamês podem parecer iguais. Ambos possuem olhos azuis marcantes, pelagem clara com extremidades escuras e elegância nos movimentos. No entanto, quem observa com mais atenção e conhece a história de cada um percebe que existem diversas diferenças entre eles — tanto na aparência quanto no comportamento e nas necessidades do dia a dia. 

As duas raças compartilham uma origem comum: a Tailândia, país onde eram admiradas por sua beleza e consideradas gatos nobres. No entanto, com o passar do tempo, o siamês passou por cruzamentos seletivos que o tornaram mais magro e vocal, enquanto o thai manteve um padrão mais próximo ao original. 

Abaixo, confira algumas diferenças entre gatos das raças thai e siamês! 

1. Estrutura corporal 

O gato thai apresenta um corpo mais robusto e musculoso, com proporções equilibradas e aspecto arredondado. Ele tem um porte considerado médio, com membros fortes e peito largo. O siamês moderno, por outro lado, possui um corpo extremamente magro, alto e elegante, com membros longos e finos. Sua estrutura é leve, quase delicada, e foi intencionalmente desenvolvida para se distanciar do tipo físico original. 

2. Formato da cabeça 

O thai tem uma cabeça arredondada, com maçãs do rosto evidentes, testa suave e um focinho curto e largo. Por outro lado, o siamês moderno tem a cabeça em formato triangular, com linhas retas, focinho longo e uma aparência mais alongada e refinada. O perfil do rosto também é mais reto, sem as curvas suaves que caracterizam o thai. 

Gato da raça thai brincando com vegetação em ar livre
O gato thai tem uma pelagem densa e macia (Imagem: Irina Nedikova | Shutterstock)

3. Tipo e textura da pelagem 

Embora ambos tenham pelo curto, a textura é bem diferente. O thai tem uma pelagem mais densa, macia ao toque e com subpelo visível. Seu pelo lembra um veludo mais encorpado. O siamês moderno, por sua vez, tem uma pelagem extremamente curta, fina e quase sem subpelo, o que faz com que o pelo fique rente ao corpo, destacando ainda mais sua silhueta magra. 

4. Formato e expressão dos olhos 

Os olhos do thai são grandes, redondos e muito expressivos. O azul é intenso, mas com um brilho mais suave. O siamês apresenta olhos amendoados e levemente inclinados. A coloração azul costuma ser mais viva e penetrante, reforçando o visual exótico da raça. 

5. Comportamento e personalidade 

Enquanto o thai é sociável, afetuoso e geralmente mais calmo, o siamês é conhecido por sua personalidade intensa. O primeiro costuma ser equilibrado, gosta de companhia, mas também aprecia momentos de tranquilidade. O segundo é extremamente apegado ao tutor, carente de atenção e muito ativo. Ele demanda mais interação diária, gosta de brincar, explora o ambiente constantemente e não gosta de ficar sozinho por longos períodos. 

Gato siâmes deitado e olhando para o lado
O gato siâmes tem um miado forte, grave e frequente (Imagem: Anna Krivitskaya | Shutterstock)

6. Grau de vocalização 

O siamês é uma das raças mais comunicativas do mundo felino. Seu miado é forte, grave e frequente — alguns tutores relatam que ele “conversa” e até parece reclamar. O thai também vocaliza, mas com um tom mais suave, menos constante e mais parecido com o miado de gatos comuns. 

7. Nível de energia e necessidade de estímulo 

O siamês é um gato de alta energia. Ele precisa de brincadeiras diárias, enriquecimento ambiental e estímulos mentais para evitar o tédio, que pode gerar comportamentos destrutivos. O thai tem um nível de energia moderado: é brincalhão e inteligente, mas sabe equilibrar momentos ativos com períodos de descanso. Isso faz com que ele se adapte melhor a ambientes mais calmos e tutores com rotinas menos intensas. 

PE
postado em 10/07/2025 11:08
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